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Em dezembro do ano passado, a empresa também lançou um cartão de crédito pré-pago, com bandeira Mastercard, em parceria com a fintech argentina Pomelo. Mobile Time é uma plataforma de conteúdo sobre a indústria móvel e o setor de robôs de conversação, com a produção de notícias, pesquisas e eventos. A Pay4Fun também está preparando as Cassino bônus malas para desembarcar em mais países da América Latina. A companhia já possui escritório e operação montados no Chile, Peru e México. “Até o final do semestre queremos ter isso funcionando”, afirma Leonardo. A empresa optou em desenvolver as peças com os próprios colaboradores como protagonistas da ação, buscando reforçar a transparência e apresentar ao público as pessoas que fazem a operação da empresa acontecer.
A Pay4Fun, instituição de pagamento brasileira especializada no mercado de apostas online, está processando atualmente mais de R$ 500 milhões por mês para 432 sites que são seus clientes. No ano passado inteiro, foram R$ 2,6 bilhões – 133% a mais que em 2021. E no primeiro semestre deste ano foi movimentado R$ 1,6 bilhão, crescimento de 45% frente ao mesmo período de 2022.
Autorizada a funcionar como instituição de pagamento (IP) pelo Banco Central desde junho do ano passado, a Pay4Fun faz o “meio de campo” entre jogadores e empresas provedoras de apostas esportivas. Atualmente, a fintech tem uma base com 1,1 milhão de usuários ativos (que fizeram alguma movimentação nos últimos 60 dias) e mais de 350 sites como clientes, entre eles, Bet365, Sportsbet.io e PokerStars. Atualmente, o setor de apostas esportivas no país opera sem uma regulamentação clara e efetiva, o que compromete a segurança e a transparência tanto para os apostadores quanto para as casas de apostas. A falta de uma legislação apropriada limita o potencial de expansão legal desse mercado, resultando em perdas econômicas significativas.
Em entrevista recente ao UOL, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que a pasta está fechando os detalhes da tributação do setor de apostas esportivas online e disse esperar uma arrecadação entre R$ 2 bilhões e R$ 6 bilhões. Primeiramente, a Pay4Fun desenvolveu uma carteira digital, que foi integrada aos sites dos clientes. Os apostadores criam uma conta na Pay4Fun, carregam com dinheiro via transferência bancária ou pagamento de boleto, e utilizam o saldo nos jogos. É entregue também um cartão de crédito pré-pago internacional. Depois, a Pay4Fun desenvolveu uma solução de gateway de pagamento, para ser incorporado diretamente aos sites de apostas parceiros. Fruto da fusão entre os sites Finsiders e Fintechs Brasil, a plataforma Finsiders Brasil se consolidou como o maior e melhor portal de notícias no País especializado em inovação financeira, finanças digitais e fintechs.
A Pay4Fun começou a operar em 2018 para atender ao mercado de sites e apps de “apostas a dinheiro”, termo utilizado para abranger tanto as “bets” quanto casinos, pôquer e bingos online. No caso desses últimos, como a lei não proíbe sua operação digital, o entendimento é de que eles podem ser oferecidos em ambiente virtual. Mas, por via das dúvidas, as empresas são todas sediadas no exterior. A insegurança jurídica afastou desse mercado players consagrados do setor de pagamentos, abrindo uma oportunidade para a Pay4Fun.
Para especialistas ouvidos por uma reportagem da BBC Brasil, mais do que taxar o serviço, a regulamentação deve trazer mais segurança jurídica e potencial de negócios para o setor. “Diversos operadores ainda não entraram no Brasil, à espera de regulamentação”, diz Leonardo, da Pay4Fun. Para o usuário final, a Pay4Fun oferece uma conta que pode ser carregada com Pix e outros métodos de pagamento como TED, TEF e boleto — a maioria (90%) faz as transações via Pix.
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Além disso, os consumidores ficam desprotegidos diante da falta de segurança jurídica, semelhante às aplicadas no comércio em geral. Enquanto a regulamentação das apostas esportivas não sai (leia mais sobre o tema ao final da matéria), a Pay4Fun se movimenta em outras frentes, como parte de uma estratégia de diversificação. Por exemplo, a companhia vai entrar em novos mercados, como turismo, entretenimento (shows, peças de teatros etc.) e eSports, conta Leonardo. “A ideia é que a pessoa possa usar a carteira da Pay4Fun para tudo que for relacionado a ‘fun’”, diz o CEO. A Pay4Fun, instituição de pagamento focada no segmento de entretenimento e apostas esportivas, anunciou que atingiu a marca de 2 milhões de usuários para as transações financeiras nas chamadas “bets”. Apenas em 2023, a empresa movimentou R$ 8,1 bilhões em transações para esse segmento, o que representa um crescimento de 212%.